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RFB: Receita descobre casa que serve de sede para 750 empresas em Poá.

Uma operação da Receita Federal de Guarulhos nesta quinta-feira (15) desvendou um esquema de sonegação de impostos em Poá (SP), que envolvia mais de 700 empresas, entre elas serralherias, metalúrgicas e transportadoras.

Em um único endereço, agentes da receita descobriram que havia 750 empresas cadastradas. Um contador havia alugado a parte dos fundos do imóvel, na Vila Júlia. No momento da operação, apenas o casal de moradores estava no local. Eles não quiseram falar sobre o assunto e disseram apenas que não sabiam de nada.

"Eles [fraudadores] escolhem Poá por causa do ISS [Imposto Sobre Serviço] ser mais baixo e isso acaba atraindo empresas de serviços. Esse nosso trabalho de levantamento e pesquisa levou três meses. Desde segunda-feira, nós já fechamos 90 empresas aqui em Poá. Essa operação terá prosseguimento nos próximos seis meses, em Poá e Itaquaqueceutuba", explicou o delegado da Receita Federal de Guarulhos, Paulo Antonio Gonzáles.


Operação Caixa Postal em Poá (Foto: Tatiane Santos/G1)Delegado Paulo Antonio Gonzáles comanda a
Operação Caixa Postal (Foto: Tatiane Santos/G1)
A equipe da receita chegou à residência na Rua Cândida de Miranda, na Vila Júlia, no início da tarde. A operação foi feita depois de um levantamento que durou três meses. "Em consulta ao cadastro, a delegacia identificou que no mesmo local haveria 700 empresas que exigem um imóvel ou terreno de maior amplitude", detalhou.

Conforme o levantamento, um contador de São Paulo alugou a parte dos fundos do imóvel. Segundo o delegado, ele deverá prestar esclarecimentos. "O dono da casa e os responsáveis pelas 750 empresas também vão ser ouvidos. Abrir empresa que não existe de fato dificulta a fiscalização, propicia a lavagem de dinheiro e emissão de notas fiscais inidôneas, gerando crédito para terceiros que se beneficiam dessa fraude”, diz o delegado.

Os suspeitos também deverão ser acionados no campo criminal. "Será feita a devida representação fiscal para fins penais, para a Polícia Federal e Ministério Público, para que eles tomem as providencias no âmbito criminal. No âmbito fiscal administrativo, nós vamos lançar um auto de infração”, finaliza.

Fonte: Portal G1
Tatiane Santos e Douglas Pires 

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