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Casa 'sem impostos' mostra peso dos tributos no bolso do brasileiro.

Casa 'sem impostos' mostra peso dos tributos no bolso do brasileiro. Exposição desmembra imposto que brasileiro paga em produtos e serviços. Brasil possui a carga tributária mais pesada entre os países emergentes.


Pelo menos 40% do preço pago em ingressos de espetáculos é de impostos. Na cesta básica, 20% do valor do café vai para os tributos, assim como os 32% do açúcar. Os dados são do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributario (Ibpt) e foram expostos na 26ª edição do Fórum da Liberdade, em Porto Alegre. Com o objetivo de desmembrar a casa e o preço que o brasileiro paga em cada produto e serviço dentro do país, uma mostra organizada pelo Instituto de Estudos Empresarias (IEE), em exposição nesta segunda-feira (8) e terça-feira (9) no evento, quer alertar e incomodar.

Na estrutura de 15 metros quadrados, a mostra Cidade Sem Impostos apresenta duas réplicas de moradias brasileiras. A primeira, representa uma residência comum com produtos comprados considerando a carga tributária vigente. Os objetos mostram uma situação normal de consumo. Já a outra, caracteriza uma casa situada em uma Cidade Sem Impostos, onde os produtos e serviços são livres do pagamento de tributos ao governo. As duas residências foram montadas e mobiliadas em cima de um mesmo orçamento familiar. A Cidade Sem Impostos permite um maior poder de compra e produtos mais sofisticados.

O pensamento liberal causou polêmica nas redes sociais nos últimos dias, e também pelos corredores dos estandes do Fórum. Michael Sporr, diretor de Eventos do IEE, garante que o intuito da exposição era provocar. “Queríamos trazer o pessoal para cá para que pudessem refletir no impacto desses impostos na sociedade”, explica Michael.

Segundo ele, a população, muitas vezes, acredita que paga apenas Imposto de Renda, IPTU ou IPVA. “E isso não é verdade. Mostramos aqui através dos objetos o que realmente se paga em cada produto”, completa.

A mostra critica a relação entre o alto índice de recolhimento de impostos e a baixa estrutura e investimentos em diversos setores da sociedade. “Na minha opinião, o retorno para o que pagamos não é positivo. O estado deve ser um planejador e não um gestor. Pecamos em infraestrutura, saúde, educação e segurança. Estas entidades deveriam conseguir se autogerir para o lucro”, opina Michael.

A partir das 17h desta segunda-feira, com um painel sobre empreendedorismo, o Fórum da Liberdade traz para a capital gaúcha a oportunidade de discutir questões como esta. Segundo Michael, as palestras serão palco para o surgimento de propostas interessantes para a real mudança. “Queremos saber se as pessoas estão contentes ou não, e faze-las debater”, diz. 

Fonte: G1, via IBPT


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