As taxas de
juros médias para pessoas físicas e jurídicas registradas em fevereiro foram as
menores da série histórica, iniciada em 1995. Os dados, divulgados hoje (12),
são da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e
Contabilidade (Anefac).
Para pessoa
física, a taxa de juros média geral apresentou uma redução de 0,01 ponto
percentual em fevereiro, passando de 5,43% ao mês em janeiro para 5,42% ao mês
em fevereiro, a menor da série histórica.
A taxa de
juros média geral para pessoa jurídica, por sua vez, apresentou uma diminuição
de 0,01 ponto percentual, passando 3,07% ao mês em janeiro para 3,06% ao mês em
fevereiro, também a mais baixa da série histórica.
Foram
pesquisadas seis linhas de crédito para pessoa física. Os juros do comércio,
por exemplo, tiveram uma elevação de 0,02 ponto percentual, passando de 4% em
janeiro para 4,02% ao mês em fevereiro.
Também para
pessoa física, a taxa do cartão de crédito se manteve estável em 9,37% ao mês,
a menor da série histórica; o cheque especial teve redução de 0,02 ponto
percentual, passando de 7,77% ao mês em janeiro para 7,75% ao mês em fevereiro,
a mais baixa desde fevereiro de 2011; e o financiamento de automóveis feito por
bancos manteve-se estável em 1,54% ao mês.
O empréstimo
pessoal feito por bancos caiu de 2,93% para 2,92%, também a menor da série
histórica; e empréstimo pessoal feito por financeiras diminuiu de 6,96% ao mês
em janeiro para 6,94%, a taxa mais baixa desde 1995.
Para as pessoas
jurídicas, foram pesquisadas três linhas de crédito. A taxa para capital de
giro teve uma elevação de 0,06 ponto percentual, passando de 1,45% ao mês em
janeiro para 1,51% em fevereiro, a maior desde novembro de 2012.
Por sua vez, a
taxa para desconto de duplicata teve redução de 0,04 ponto percentual, passando
de 2,22% para 2,18% ao mês, a menor desde 1999. O custo da conta garantida caiu
de 5,55% para 5,50%, a menor desde fevereiro de 2011.
A Anefac
estima que as taxas voltem a ser
reduzidas nos próximos meses, “por conta da melhora da economia, pela
maior competição no sistema financeiro após os bancos públicos promoverem
redução das taxas de juros, bem como pela expectativa de redução dos índices de
inadimplência”, segundo o diretor executivo e coordenador de estudos
econômicos, Miguel José Ribeiro de Oliveira.
Fonte: Agência Brasil
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigado por comentar em nosso blog.