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Amazonense pagou R$ 1,2 bi em impostos neste ano.

Fevereiro ainda nem terminou e o valor utilizado pelos contribuintes amazonenses para o pagamento de impostos municipais, estaduais e federais já superou a marca de R$ 1 bilhão.

No total, o pagamento de tributos efetuados desde o início do ano, até ontem, somou R$ 1,2 bilhão no Estado, sendo 10,7% a mais sobre o mesmo período de 2013. Este ano, o montante pago foi alcançado com cinco dias de antecedência frente ao ano anterior, de acordo com dados do Impostômetro.

O instrumento da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que calcula a quantidade de impostos pagos pelos brasileiros, apontou que apenas em janeiro deste ano, os contribuintes do Estado desembolsaram juntos R$ 708,8 milhões para pagar tributos, o que equivale a uma despesa aproximada de R$ 202 por habitante direcionada aos cofres públicos.

Com o valor em tributos arrecadados, conforme simulações da ferramenta de medição, seria possível ao Estado construir 14 mil quilômetros de rede de esgoto, asfaltar 1,1 mil quilômetros de estradas ou adquirir 16 mil ambulâncias equipadas para agregar ao Sistema Único de Saúde (SUS). O valor pago também corresponde a 1,9 milhão de salários mínimos ou para a contratação de mais 97,2 mil professores de ensino fundamental, por ano.

De acordo com o economista e vice-presidente do Conselho Regional de Economia do Estado do Amazonas (Corecon-AM), Francisco de Assis Mourão Júnior, no início do ano a incidência de impostos a serem pagos “pesa” tanto no bolso do contribuinte (pessoa física), quanto das empresas (pessoa jurídica). “Nos dois primeiros meses do ano, as empresas, por exemplo, fazem o fechamento do Imposto de Renda – Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL)”, explicou.

Por outro lado, segundo o economista, parte dos contribuintes restantes arcou com despesas como o pagamento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). “Mas o fator que refletiu no maior pagamento de impostos foi sem dúvida, a aquisição de mercadorias e serviços no primeiro bimestre de 2014. Produtos como materiais escolares são taxados com impostos invisíveis que, embutidos no valor dos itens, ajudam a esvaziar o bolso do consumidor”, acrescentou.

Arrecadação

Para o vice-presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Amazonas (Fecomercio-AM), Aderson Frota, outro fator que refletiu no aumento da arrecadação de tributos foi o uso mais intensivo de ferramentas para evitar a sonegação fiscal.

Entre os mecanismos utilizados, Frota destacou a maior abrangência de setores sobre os quais se aplica a substituição tributária. “Mais segmentos foram obrigados a pagar o imposto sobre o produto na entrada, não após a sua comercialização como era feito anteriormente, o que aumentou o volume de recolhimento”, explicou.

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