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Franquias contábeis ganham espaço.

As franquias no setor de serviços têm crescido nos últimos anos. Em 2012, na comparação com o ano anterior, o desempenho foi de 24,5% em número de abertura de redes. Em termos de faturamento, no ano passado, serviços, negócios e outros varejos, caracterizados pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), foram responsáveis pelo volume de R$ 24,7 bilhões, sendo R$ 700 milhões a mais que 2011. Na área contábil, no entanto, o crescimento ainda é lento e a ABF registra apenas duas empresas no Brasil. A Studio Fiscal, companhia gaúcha, é uma delas e começou como núcleo de serviços tributários no escritório de advocacia Monteiro Saran, na Capital. 

Após esgotarem os serviços de auditoria com os clientes da Monteiro Saran, os proprietários tomaram a decisão de expandir. Foi quando surgiu a possibilidade de franquear a marca, encontrando aí uma fórmula mais dinâmica de expansão. O presidente e fundador da Studio Business Store, empresa que controla a Studio Fiscal, José Carlos Monteiro, conta que, em 2008, a empresa realizou seu sonho e hoje já conta com mais de 70 escritórios espalhados pelo País. Desse total, cerca de 20% são formados por contadores. 

A Studio Fiscal é um escritório especializado em serviços de consultoria empresarial, e oferece soluções integradas em auditoria fiscal e planejamento tributário. No modelo de franchising criado por Monteiro, cada uma das unidades funciona como polo comercial. “Não é um serviço jurídico, é uma solução administrativa tributária”, explica. “Enviamos auditores para o Brasil inteiro.”

O objetivo do sistema é gerar ganhos nas duas pontas: o franqueado, que passa a incorporar a auditoria e o planejamento tributário ao seu rol de serviços, e a franqueadora, que aumenta o volume de negócios, ao mesmo tempo em que expande a marca. O franqueado é responsável por prospectar clientes, apresentar os serviços e fechar o negócio.

Mas quem presta o serviço de auditoria é a equipe especializada da Studio Fiscal, que conta com 60 auditores e mais de 300 profissionais. “Temos uma solução fiscal que revisa o arquivo morto das empresas nos últimos cinco anos para verificar se ela deixou de aproveitar algum crédito tributário e, a partir daí, passa a utilizar aquele crédito compensando os tributos a vencer”, explica o presidente. “Essas soluções são inteiramente de acordo com o entendimento da Receita Federal”, salienta Monteiro, ao dizer que não existem soluções mágicas. “Tudo o que for conflitante e discutível não entra no nosso escopo”, ressalta. 

De acordo com o gerente de marketing da Studio Fiscal, Gustavo Fragoso, as empresas analisadas pelo serviço de auditoria podem obter créditos superiores a R$ 500 mil nessa revisão tributária, dependendo do caso.

A taxa de franquia da Studio Fiscal é de R$ 180 mil, esse é o investimento inicial de um escritório que busca se associar a ela. De acordo com o presidente José Carlos Monteiro, o retorno é garantido em pouco tempo de trabalho. “Ele vai ter uma ‘fábrica’ à sua disposição”, comenta. O grupo desenvolveu mais dois modelos de negócios, com soluções jurídicas que já contam com 30 associados. A projeção é encerrar o ano com 100 franqueados na área fiscal e 60 na jurídica.

Marcas conhecidas podem facilitar negócios 
O modelo de franquia oferece vantagens, como a experiência da empresa, o conhecimento do negócio e uma marca consolidada. Apesar dessas facilidades, o interessado deve procurar saber tudo sobre as possibilidades de riscos da aquisição do empreendimento. O coordenador estadual de projetos de comércio e serviços do Sebrae/RS, Fabiano Zortea, explica que, entre os benefícios para o franqueador, está a possibilidade de ter um rendimento sem recorrer aos mercados de capitais ou financiamentos externos. Para o franqueado, o lado positivo é que ele entra em um negócio com uma marca sólida. 

Mas é preciso, apesar disso, observar as questões principais de qualquer negócio, tais como o ponto, por exemplo. O Sebrae/RS busca auxiliar os interessados em assessorias individuais, analisando as vantagens e as desvantagens do negócio. Zortea alerta que a empresa precisa assessorar os associados. “Poucas franquias no Brasil realmente entregam uma estrutura ao franqueado”, conta. Segundo ele, é fundamental ter uma composição de comunicação bem ajustada, um planejamento de compra para receber o produto na hora certa, acompanhamento, capacitação e um consultor que possa dar orientação.

Fonte: CRC-PE

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