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Pesquisa aponta crescimento da economia em ritmo menor.

A Pesquisa FEBRABAN de Projeções Macroeconômicas e Expectativas de Mercado realizada de 18 a 23 de Julho com 28 analistas de instituições financeiras revela que as estimativas para a economia em 2013 e 2014 seguem indicando crescimento da atividade em relação a 2012, quando o PIB cresceu 0,9%. Entretanto, os recentes indicadores levaram a uma nova revisão para baixo nas projeções de crescimento: 2,2% em 2013 e 2,7% em 2014, ante os 2,5% e 3,2% projetados na pesquisa anterior realizada no início de junho. A avaliação dos economistas é numa aceleração mais forte do setor agropecuário e novos recuos nas estimativas para indústria e serviços. 

O crescimento esperado do crédito, de 15,2% em 2013 e de 15,1% em 2014, segue em ritmo importante, pouco abaixo do desempenho de 2012, de 16,2%, mas ligeiramente inferior à pesquisa anterior. O recuo ocorre tanto na previsão para o crédito direcionado como para o crédito com recursos livres, sendo que se espera para esta modalidade um desempenho mais uniforme em 2013 e 2014 na comparação com 2012, com ligeira acomodação no segmento de pessoa jurídica e aceleração em pessoa física. Em PF, a recuperação é observada, sobretudo, em veículos, após estagnação em 2012, mas desempenho previsto segue mais forte no crédito pessoal (inclui consignado). 

A redução nas previsões reflete a percepção da maioria dos economistas (84%) de que os dados recentes da economia têm sido mais fracos que o esperado e que uma recuperação efetiva da confiança e do consumo depende, entre outros fatores, da queda na inflação e no comprometimento da renda. Inadimplência (recursos livres) esperada para 2013 segue estável em 5,3% na pesquisa, mas abaixo dos 5,8% de 2012 e dos atuais 5,5% (maio/13). Em 2014 se espera novo recuo na inadimplência para 5%, também inalterada ante a pesquisa de junho. 

A decisão do Copom e as avaliações constantes na Ata motivam maior convergência na expectativa para a Selic, mas economistas agora preveem um ajuste total ligeiramente maior, para 9,25% a.a. ao final de 2013 e 2014, de 9,00% na pesquisa anterior. Há forte consenso em nova elevação de 0,50 p.p. na próxima reunião do Copom, para 9,00% a.a. A partir daí, economistas divergem mais sobre ritmo de ajuste, entre estabilidade e alta de 0,25 p.p. ou 0,50 p.p.. Porém, 85% esperam uma Selic entre 9,00% a.a. e 9,50% a.a. no final de 2013 e de 2014. 

As previsões para inflação oficial (IPCA) têm relativa estabilidade, permanecendo em 5,8% para 2013 e subindo para 5,8% em 2014, de 5,7% na pesquisa anterior. Alteração é maior na expectativa para o IGP-M, que passa a 5,1% em 2013 e 5,5% em 2014, de 4,5% e 5,3%, respectivamente na pesquisa anterior, possivelmente refletindo o impacto da recente desvalorização do real. 

A taxa de câmbio esperada tem novo e importante ajuste, subindo para R$ 2,25 e R$ 2,30 no final de 2013 e 2014, respectivamente, em comparação aos R$ 2,10 e R$ 2,15 da pesquisa anterior feita no início de junho. A alta reflete a influência do cenário internacional. Porém, para a maioria dos analistas (69%) esse patamar atual deve se manter até o final do ano. 


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