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Impostômetro chega a R$ 400 bi e aponta recuperação econômica.

O aquecimento da economia deve fazer com que a arrecadação de impostos atinga R$ 400 bilhões no acumulado do ano até as 20h de hoje, nove dias antes do que no ano passado. A projeção é do Impostômetro, sistema criado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), que calcula o recolhimento tributário no País, no estado e municípios. 


O presidente do órgão, João Eloi Olenike, afirma que, quando não há reajuste em impostos, o aumento da arrecadação indica um melhor desempenho econômico do País. A expectativa é que o Produto Interno Bruto (PIB) seja maior do que os 0,9% de 2012. "Há um melhor desempenho do comércio, da indústria e do agronegócio, a economia gira mais e a arrecadação aumenta", diz Olenike. 

Para o IBPT, a expectativa é que o recolhimento de impostos seja 7% maior neste ano em relação a 2012, para fechar em R$ 1,650 trilhão. "Se continuar assim, é sintoma de bom crescimento do PIB. 

Olenike lembra ainda que as desonerações na folha de pagamentos e de impostos sobre produtos não resultam em queda na arrecadação. "Como vende mais, há receita maior de outros impostos", diz. 

Prova disso é que, no ano passado, a carga tributária subiu 0,25 ponto percentual (p.p.) em relação a 2011 e chegou 36,27% do PIB brasileiro, conforme estudo feito pelo IBPT. A arrecadação passou de R$ 1,49 trilhão em 2011 para R$ 1,59 trilhão em 2012. 

No entanto, Olenike não critica a arrecadação, mas o fato de os tributos não gerarem benefícios em investimentos para a população. "No Brasil, o gasto público é direcionado à manutenção da máquina, ao pagamento do funcionalismo, à Previdência Social e aos juros, não em serviços de saúde e educação." 

Como funciona 

O Impostômetro foi criado em 2005 pelo IBPT, em parceria com associações comerciais e industriais. São usados dados da Receita Federal, da Caixa Econômica Federal, do Tribunal de Contas da União, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e de órgãos estaduais e municipais, com base nos números dos últimos três anos.

Fonte: Folha Web, via CRC-PE

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