O Índice de
Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação
Getulio Vargas recuou pelo sexto mês consecutivo. Entre fevereiro e março,
o índice passou de 116,2 para 113,9 pontos1, o menor nível desde março de 2010
(111,6 pontos).
O Índice da
Situação Atual (ISA) cedeu 3,4%, para 124,5 pontos, enquanto o Índice de
Expectativas (IE) recuou 1,5%, para 108,0 pontos. A comparação dos níveis deste
indicadores com as respectivas médias históricas mostra que o consumidor brasileiro
encontra-se hoje pouco satisfeito com a situação atual e neutro (nem otimista
nem pessimista) em relação ao futuro próximo.
Nos três meses
anteriores, a percepção de piora da situação econômica geral vinha sendo o
principal fator a contribuir para a evolução negativa do ICC. Em março, a maior
contribuição é dada pelos quesitos que medem o grau de satisfação com a
situação financeira das famílias.
O indicador de
satisfação com a situação financeira atual da família recuou 2,8% em março, ao
passar de 113,5 para 110,3 pontos, o menor nível desde março de 2010 (108,1). A
proporção de consumidores avaliando a situação como boa diminuiu de 25,1% para
23,1%; no mesmo período, a dos que a julgam ruim aumentou de 11,6% para 12,8%.
Para os
próximos meses, o indicador que mede o grau de otimismo em relação à situação
financeira nos seis meses seguintes recuou -2,9%. A parcela de consumidores que
projetam melhora diminuiu de 42,3% para 39,0%; a dos que preveem piora aumentou
de 4,4% para 5,1%.
A Sondagem de
Expectativas do Consumidor é feita com base numa amostra com cerca de 2.000
domicílios em sete das principais capitais brasileiras. A coleta de dados para
a edição de março de 2013 foi realizada entre os dias 1º e 20 de março.
A próxima
divulgação de resultados da Sondagem do Consumidor ocorrerá em 24 de abril de
2013.
Veja o vídeo
aqui.
Fonte: FGV
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